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Novo programa do MEC quer resgatar mais de 1,5 milhão de jovens de volta para a sala de aula

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Criado em 06 de Maio de 2016
Novo programa do MEC quer resgatar mais de 1,5 milhão de jovens de volta para a sala de aula
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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, lançou, nesta sexta-feira, o Plano de Acolhimento, Permanência e Êxito (Pape) que pretende estimular e resgatar crianças e jovens que ainda estão fora da escola. O Ministério da Educação (MEC) quer saber onde estão 1.663.549 estudantes que não foram localizados pelo Censo da Educação Básica e quais os motivos para essa invisibilidade. A faixa etária que mais preocupa é dos 15 aos 17 anos. O levantamento feito pelo ministério aponta ainda que esses adolescentes deixam a sala de aula nos anos finais do ensino fundamental.

 “A nossa obrigação é fazer uma busca ativa e trazê-los de volta à escola. Nenhuma criança, nenhum jovem pra trás. Essa é a ideia básica do programa.”

O plano conta com a parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Ministério da Saúde. Uma coordenação nacional foi criada para garantir que esse seja um trabalho integrado, que contemple as mais diversas situações que ainda provocam a evasão escolar.  (programa 04) 

“É uma família pobre que está fora do Bolsa Família? Vamos trazer para dentro do Bolsa Família, a condição é que ponha a criança na escola. É um problema de assistência, por exemplo, droga? Tem uma parte dessa juventude que nós estamos perdendo para o crack, para  a droga, às vezes até para o crime. Então, vamos pensar no que nós podemos fazer com os programas de apoio para trazer de volta para a escola que é o melhor caminho para ele.”

Para o Ministro interino da Saúde, José Agenor Álvares, a exemplo de ações anteriores realizadas com o MEC, o Pape deverá gerar bons resultados para toda a sociedade. 

“Saúde e educação são parceiras, são irmãs siamesas. Não adianta você achar que você pode oferecer um bom serviço de saúde, sem uma boa educação. E vice-versa também.”

Essa ação intersetorial, segundo a ministra Tereza Campello, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dará amplitude ao programa que deve beneficiar a todos, sem distinções. Além disso, como ocorre com o programa Bolsa Família, que acompanha a frequência escolar dos cadastrados, ela acredita que esse é um mecanismo importante no incentivo aos jovens, para que eles permaneçam na escola.  

“O custo da política social, ela não pode ser medida no curto prazo. E é essa agenda que nós estamos colocando aqui também. Por que nós queremos, sim, investir nas nossas redes de saúde, educação e de assistência social para poder garantir cada vez mais as nossas crianças todas de baixa renda, de classe média, crianças ricas, que tem que estar dentro da escola porque lugar de criança é na escola.”

O MEC conta com um banco de informações sobre esses estudantes para que possa colocar em prática o plano. Segundo as diretrizes do Pape, as comunidades escolares serão mobilizadas, assim como as famílias serão visitadas, até que o motivo da evasão seja identificado. Posteriormente, o jovem será reinserido na escola e encaminhado ao programa de acolhimento. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) já foram acionados para que colaborem para o sucesso da proposta. 

“O primeiro passo agora é oficializar, nós vamos encaminhar a informação para cada município, para o prefeito, o secretário de saúde, educação e assistência social, os nomes das crianças e dos jovens, o endereço, o nome dos pais, a escolas em que eles estudavam, explicando porque ele não voltou pra escola e que eles tomem a providência para trazer de volta. E nós daremos o apoio que for necessário.” 

Na ocasião, o ministro Mercadante também anunciou o projeto Vozes do Futuro que vai dar a oportunidade para que alunos bolsistas, que entraram na universidade pela política de cotas e ex-estudantes das escolas públicas, dividam suas conquistas com os demais estudantes. Além disso, Mercadante homologou parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que vai facilitar o reconhecimento de títulos de graduação, mestrado e doutorado sem interferir no que a Lei de Diretrizes e Bases exige e sem alterar o rigor que deve prevalecer no reconhecimento de títulos.  

O áudio está disponível gratuitamente para utilização das rádios.

06/05/2016 – Sonora: Marina Fauth 

Categoria: Boletim
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