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Pessoas privadas de liberdade podem ser inscritas no Enem 2016 a partir de segunda-feira (03)

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Criado em 29 de Setembro de 2016
Pessoas privadas de liberdade podem ser inscritas  no Enem 2016 a partir de segunda-feira (03)
Descrição

A partir desta segunda-feira (03) está aberto o prazo para que Pessoas Privadas de Liberdade (PPL) e jovens que cumprem medida socioeducativa sejam inscritos nesta edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As inscrições devem ser feitas pelas unidades prisionais e socioeducativas, como lembra a presidente do INEP, Maria Inês Fini.  

“Estamos dependendo agora de todo o sistema carcerário brasileiro para que efetive as inscrições de seus aprisionados, pra que a gente possa, então, aplicar a prova com toda a segurança. Nós temos que acreditar que o aprisionamento, a privação de liberdade, tem que ter um caráter educativo. E eu acho que o ENEM pode se juntar a outras iniciativas que visem promover essa recuperação das pessoas para a própria sociedade.”

Até o dia 7 de outubro é preciso que os órgãos de administração prisional e socioeducativa do país, assim como as próprias unidades, firmem um termo de adesão, de responsabilidades e compromissos, com o Inep, órgão vinculado ao Ministério da Educação. O preenchimento das informações deverá ser feito exclusivamente pelo site, no endereço: http://sistemasespeciais.inep.gov.br/unidadesprisionais/

“O Inep está preparadíssimo para abrigar e atender o número que o sistema carcerário nos informar. Nós estamos prontos para fazer [o exame] para todos aqueles quiserem.”

O documento é necessário para aplicação do Enem nas unidades nos dia 6 e 7 de dezembro. Depois de confirmada a adesão, os estabelecimentos devem indicar um responsável pedagógico, que irá providenciar a inscrição dos interessados.

No primeiro dia, os candidatos farão as provas de história, geografia, filosofia, sociologia, química, física e biologia. No segundo, será a vez da língua portuguesa, literatura, língua estrangeira, artes, educação física e tecnologias da informação e comunicação, redação e matemática. 

“A prova é rigorosamente comparável a todos os demais exames que o ENEM faz. Então, ela segue o mesmo rigor, ela tem a mesma régua, ela tem o mesmo balanço de dificuldades que a prova que nós aplicamos para os alunos em liberdade.”

Na edição passada, 45,5 mil participantes fizeram a prova em unidades prisionais e socioeducativas no país, um aumento de 19% em relação a 2014, quando foram registradas 38,1 mil inscrições.

Para mais informações acesse http://portal.inep.gov.br 

O áudio está disponível gratuitamente para utilização das rádios.

29/09/2016 – Sonora: Marina Fauth 

Categoria: Boletim
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